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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

 

                                                  

  

 

 

BAD RELIGION

 Considerada uma das mais importantes bandas do movimento punk, o Bad Religion tem consciência de sua grandiosidade junto aos jovens. Por isso mesmo, o grupo escreve letras fundamentadas, sem agressões gratuitas ao governo e se preocupando com a real melhoria da sociedade onde vivem, deixando de lado o discurso vazio que consagrou muitas bandas que faziam o mesmo tipo de música.

 

Tudo teve início em Los Angeles, por volta de 1981, quando Greg Graffin (vocalista), Bret Gurewitz (guitarrista), Jay Bentley (baixista) e Jay Ziskrout (baterista), gravaram o EP "Bad Religion". Percebendo as dificuldades que teriam para assinar com alguma gravadora, resolvem criar um selo para lançarem, eles mesmos, todo o material que viessem a gravar.
A primeira baixa no line up não demorou a acontecer e Pete Finestone substitui Ziskrout na bateria. O álbum de estréia, How Could Hell Be Any Worse, saiu no ano seguinte e fez relativo sucesso, conquistando os primeiros fãs. Antes mesmo do lançamento do segundo trabalho, porém, ocorreram mais mudanças. Passaram a integrar o time o baixista Paul Dedona e o novo baterista Davy Goldman.
Into the Unknow foi lançado em 1983 e o som era um pouco diferente do que o Bad Religion havia feito anteriormente iniciando um período de crise que duraria aproximadamente 5 anos. Durante esse período, gravaram apenas o EP "Back to the Know", em 1985, e que contava com Greg Hetson na guitarra, Tim Galegos no baixo e Pete Finestone de volta na bateria.
Os fãs receberam muito bem esse trabalho, mas o álbum completo só veio mesmo três anos depois e é óbvio, com uma nova formação. O retorno de Jay Bentley e Brett Gurewitz ao grupo trouxe o Bad Religion finalmente de volta às raízes e lançam os três álbuns que deixaram de vez o nome da banda na história do Punk Rock: Suffer, de 1988, ,i>No Control, de 1989 e Against the Grain, de 1990.
Em 1991, Finestone é substituído por Bobby Schayer e a coletânea 80-85 chega às lojas. Os próximos discos, Generator, de 1992 e Recipes of Hate, de 1994, no entanto, foram duramente criticados e o grupo resolve dar uma resposta aos que estavam os acusando de falta de originalidade.
Lançam Stranger Than Fiction, em 1994, talvez o álbum mais pesado de toda a carreira. Brett abandona o barco novamente e Brian Baker assume as seis cordas. All Ages, mais uma coletânea, desta vez com algumas faixas ao vivo, saiu no ano seguinte e logo na seqüência, The Gray Race, o primeiro com Brian no line up, foi lançado.
O primeiro registro oficial ao vivo sairia no ano de 1997 com Tested e após No Substance, o novo disco de estúdio, marca o fim de mais um capítulo na história do Bad Religion. O grupo é contratado pela major Sony Music e lança The New América, no ano de 2000.
Na turnê desse disco, fizeram quatro show pelo Brasil, cada um em uma capital diferente, fato não muito comum de acontecer no país. Logo após encerrar o contrato com a Sony, voltam para onde tudo começou, a Epitaph Records, e Brett, o presidente do selo, estaria de volta ao grupo.
O baterista Schayer, porém anuncia a sua saída e após alguns testes, Brooks Wackerman, ex- Suicidal Tendecies, assume as baquetas. Process of Belief, de 2002, prova que, apesar dos altos e baixos durante a carreira, eles ainda tem muita energia e criatividade.

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